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Entenda a lista amarela de Trump que tem tirado o sono à diplomacia e ao chefe do governo cabo-verdiano


Dividido em três níveis de restrições, um documento que já circula nos departamentos governamentais e nas embaixadas americanas, apanha de surpresa a diplomacia cabo-verdiana e tem mantido acordado o chefe do governo, que tem 60 dias para apurar eventuais ‘deficiências’.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prepara-se para avançar com restrições à entrada de imigrantes em território norte-americano. Um esboço do novo documento de proibições, que ainda não é oficial mas já circula em vários departamentos governamentais dos EUA, foi divulgado pelo The New York Times e inclui uma lista de 43 países, incluindo alguns países lusófonos, como Angola, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.

Dividido em três níveis, sendo que o vermelho implica a proibição total de entrada, Cabo Verde, bem como Angola e São Tomé e Príncipe, surgem no nível amarelo, correndo sérios riscos, obrigando a diplomacia a avançar para evitar entrar na lista dos indesejáveis.


Segundo soube a Booh Magazine, de fonte fidedigna, os últimos passos do presidente norte-americano levantaram um alerta nos departamentos governamentais cabo-verdianos, fazendo com que o executivo cabo-verdiano se movesse para se preparar para possíveis negações das terras do Tio Sam.

Os cidadãos de países em lista amarela ficam sob risco, neste período de 60 dias para averiguações pelas autoridades dos EUA, de passar para a lista laranja ou vermelha, caso se detete algum detalhe em incumprimento, e poderão ficar impedidos de entrar nos Estados Unidos.

Além de Angola, Cabo Verde e São Tomé, a lista de países sob nível amarelo proposta no documento integra ainda Guiné Equatorial, Antígua e Barbuda, Benim, Burkina Faso, Camboja, Camarões, Chade, República do Congo, República Democrática do Congo, Domínica, Gâmbia, Libéria, Malawi, Mali, Mauritânia, São Cristóvão e Nevis, Santa Lúcia, Vanuatu e Zimbábué.

Casa Branca terá o documento final na próxima semana

Segundo relata o The New York Times, quando Donald Trump assumiu o cargo de presidente dos EUA a 20 de janeiro,deu ordem ao Departamento de Estado para identificar países que prestam informação deficiente aos Estados Unidos “a ponto de justificar uma suspensão parcial ou total” à permissão de entrada dos respectivos cidadãos.

Trump deu ao Departamento de Estado um prazo de 60 dias para terminar o relatório com proibições e restrições à entrada de imigrantes ou turistas, o que significa que o documento será entregue à Casa Branca na próxima semana.

Na ordem emitida ao tomar posse em janeiro, Donald Trump frisava que ia reforçar as proibições a imigrantes com vista a proteger os cidadãos americanos "de estrangeiros que pretendem cometer ataques terroristas, ameaçar a nossa segurança nacional, defender ideologias odiosas ou explorar as leis de imigração para fins malévolos".

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