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Multidão "esmagada" durante festejos de Halloween na Coreia do Sul




Pelo menos 153 pessoas morreram e cerca de 82 ficaram feridas na noite deste sábado numa debandada no centro de Seul, segundo um balanço feito pelas autoridades da Coreia do Sul.

O presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol já declarou luto nacional "até que o acidente esteja sob controlo" e prometeu dar "prioridade máxima" à investigação deste caso.

No centro de Seul dezenas de milhares de pessoas, muitas mascaradas, estavam a celebrar o Halloween pela primeira vez desde a pandemia de covid-19 e muitas foram esmagadas até à morte quando uma grande multidão avançou por uma rua estreita.

O distrito de Itaewon, perto de uma antiga base militar dos Estados Unidos e conhecido pela sua atmosfera cosmopolita, bares e todos os tipos de locais de festa num labirinto de becos estreitos, transformou-se num local com corpos alinhados no pavimento tapados com cobertores ou outras mortalhas improvisadas, massagens cardíacas realizadas na rua por transeuntes a pedido de bombeiros sobrecarregados, e pessoas disfarçadas ou em traje formal a correr em pânico.

O acidente, um dos piores da história recente da Coreia do Sul, aconteceu perto do Hotel Hamilton, numa avenida principal rodeada por vielas íngremes e inclinadas.

Os meios de comunicação locais disseram que cerca de 100.000 pessoas afluíram às ruas de Itaewon para as festividades de Halloween, que foram as maiores desde o início da pandemia de covid-19.
Dois europeus entre as vítimas mortais

Os governos da Noruega e Áustria já confirmaram que um cidadão norueguês e um austríaco perderam a vida nesta incidente.

"É com grande consternação que temos que confirmar a morte de um cidadão austríaco durante o pânico em massa de ontem em Seul", anunciou o Ministério das Relações Exteriores em Viena, referindo-se a um cidadão em visita à capital sul-coreana.

"Os meus pensamentos estão com a família e os amigos do cidadão norueguês que morreu no trágico incidente em Seul", escreveu no Twitter a ministra das Relações Exteriores da Noruega, Anniken Huitfeldt, adiantando que "o que deveria ser uma festa transformou-se numa tragédia e muitos jovens foram afetados".

Vários lideres mundiais já enviarem mensagens de condolências e de solidariedade às autoridades sul-coreanas, como o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que disse que os Estados Unidos estão "ao lado" da Coreia do Sul, enviando "os melhores votos de rápida recuperação a todos os que ficaram feridos".

O Presidente francês, Emmanuel Macron, também se mostrou solidário para com o povo de Seul e de todo o país. "A França está ao vosso lado", acrescentou o chefe de Estado na rede social Twitter.

O Governo venezuelano foi outro dos que se solidarizou com os familiares das vítimas e com o povo da Coreia do Sul e num comunicado fez votos de rápida recuperação dos feridos.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou também ao chefe de Estado sul-coreano, Yoon Suk Yeol, uma mensagem de condolências e solidariedade pela tragédia ocorrida nos festejos do Halloween.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, transmitiu no Twitter as suas "mais profundas condolências" às famílias e amigos das vítimas mortais da festa de Halloween em Seul, que causou também 82 feridos.

Também o Alto Representante da União para a Segurança e os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, afirmou no Twitter estar "profundamente entristecido pelos terríveis acontecimentos no centro de Seul".

Na mesma rede social, a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, disse estar "chocada" com relatos de "múltiplas mortes e feridos na festa de Halloween em Seul" e agradeceu "a todos aqueles que prestam serviços de emergência no local".

Numa mensagem dirigida ao presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, o presidente chinês, Xi Jinping, apresentou igualmente as suas condolências a Seul, afirmando ter ficado "chocado" com o sucedido na festa de Halloween.

Também o governo da Tailândia transmitiu as suas condolências às famílias e amigos das vítimas da tragédia em Seul, num comunicado publicado nas redes sociais pelo gabinete do primeiro-ministro tailandês, Prayut Chan, que disse que o primeiro-ministro e o povo da Tailândia expressam suas condolências e apoio ao povo da Coreia do Sul após o incidente" e "junta-se ao luto".

Por: Diário de Notícias 

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