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Djodje e irmãos Calema entre os primeiros confirmados para o Festival Baía das Gatas 2022


A Câmara Municipal de São Vicente tenciona retomar, este ano, as atividades culturais “na totalidade” e já marcou para os dias 12, 13 e 14 de Agosto a 36ª edição do Festival de Música da Baía das Gatas.

A informação foi confirmada à Inforpress pelo presidente da autarquia mindelense, Augusto Neves, que, no entanto, sublinhou que a retoma das actividades culturais será feita “sempre em diálogo e ouvindo as recomendações” das autoridades sanitárias, já que a pandemia “ainda não acabou”.

Sobre a edição 2022 do Festival da Baía das Gatas, a ideia, segundo Neves, é retomar “com a normalidade possível”, já que, este ano, não será como nos anos anteriores, com convites a grupos estrangeiros.

“Mas vamos contar com grupos de cabo-verdianos na Diáspora, e artistas com os quais temos um compromisso, que vem do final tradicional baile de fim-de-ano na Rua d’Lisboa de 2019, entretanto cancelado devido à pandemia, entre eles Djodje, Calema e outros”, concretizou o autarca.

Da mesma forma, a câmara vai retomar as festas de São João, na Ribeira de Julião, com um grupo nacional da Diáspora, e as restantes as festas de romaria, assegurou.

Augusto Neves reconheceu que a autarquia, neste momento, passa por “alguma dificuldade financeira”, mas que tem contactado empresas e parceiros que, “dado à confiança”, já disponibilizaram “alguns patrocínios”.

“Vamos seguir nesta linha a ver se outras empresas se juntem à câmara para fazermos as actividades habituais, mas tudo faremos para que a nossa agenda cultural seja cumprida e seja uma retoma boa”, disse Augusto Neves, sempre em diálogo, vincou, as autoridades sanitárias.

É que, segundo a mesma fonte, os próximos anos vão ser “especiais para São Vicente”, sendo hoje “unânime reconhecer a importância das actividades culturais” para a ilha, que têm tido o condão de arrastar outros investimentos, exemplificando com os seis hotéis em construção.

“Peço à população, aos governante e a todos que acreditemos na nossa potencialidade cultural, na nossa identidade, porque São Vicente tem a sua riqueza no homem e na cultura, e, se conseguirmos aproveitá-la ao máximo, de certeza que as famílias conseguirão viver melhor e melhoramos consideravelmente a qualidade de vida na ilha”, finaliza o presidente da câmara de São Vicente.


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