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Após anunciar nacionalidade cabo-verdiana, Seu Jorge gera controvérsia e casos de guineenses voltam ao público

 


Depois de o astro da música brasileira ter anunciado que nos próximos dias deverá receber a nacionalidade cabo-verdiana, os casos de filhos de pais guineenses nascidos em Cabo Verde, a quem foram negados direitos durante 20 anos, regressam aos olhos do público.

Nas últimas horas, a notícia de que o cantor, ator e multi-instrumentista brasileiro Seu Jorge receberá a nacionalidade cabo-verdiana, pela Nova Lei da Nacionalidade, tem gerado múltiplas reações nas redes sociais, trazendo à tona casos de filhos de pais guineenses nascidos em Cabo Verde, a quem foram negados direitos durante 20 anos aos olhos do público.

Em entrevista à agência Lusa sobre a prorrogação do programa de atribuição gratuita de nacionalidade, por adesão à iniciativa, lançada em janeiro e que deverá terminar em dezembro, o ministro das Comunidades Jorge Santos citou o caso do Seu Jorge.

Tendo, o próprio artista confirmando a notícia a GQ Brasil, explicando como teria descoberto a ascendência cabo-verdiana, depois da passagem pelo arquipélago em 2018, por ocasião do Kriol Jazz Festival.

Entretanto, a rapidez que o astro conseguiu a nacionalidade, tem chocado boa parte da opinião pública, trazendo à tona casos e mais casos de filhos de pais guineenses que nasceram no arquipélago, a quem a função pública insiste em negar direitos básicos.

Um dos casos que mais tem sido repercutido nas redes sociais e o escândalo do jovem de 20 anos que nasceu em Cabo Verde, e que viu os seus direitos a serem violados durante os seus 20 anos e que na hora de candidatar a uma vaga num concurso que dá acesso ao ensino superior fora do arquipélago, viu-se barrada por esta não ser cabo-verdiana, mesmo tendo nascido no país e vivido toda a sua vida no arquipélago, tendo que recorrer à opinião pública para que o caso fosse resolvido.





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