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“Nunca tinha tocado só para africanos”, fala de Dino d'Santiago gera controvérsias


Dias depois de atuar no Festival Baía das Gatas, Dino d'Santiago vê-se no centro de uma grande polémica, ao afirmar que nunca tinha atuado só para os “Africanos”.


Dino d'Santiago, que ficou muito conhecido pelos seus discursos poderosos de apelo à africanidade, à ancestralidade e à luta contra o racismo, tem sido assunto nas redes sociais desde a sua atuação do último domingo, 14, no Festival Internacional de Música de Baia das Gatas, onde serviu como palco e oportunidade para reforçar o seu apelo a favor da diversidade racial.

O cantor, que entregou uma das atuações mais poderosas do último dia do certame, com discurso e atos, como a sua descida do palco para sentir a “Energia” do público, D’Santiago, surpreendeu ao abordar temas como o afastamento de Cabo Verde de África e apelo à diversidade racial.

Contudo, este Domingo, 19, o artista viu-se no centro de uma grande controvérsia nas redes sociais, após uma publicação do Jornal A Nação, trazendo novamente ao debate público os discursos do Luso-cabo-verdiano.


Que em meio a músicas de intervenção, considera-se um “preto em construção” e que, através da música, quer contribuir para a diversidade racial e um mundo onde o filho não vai crescer a ouvir “preto vai para a tua terra”. “Quero chegar a um momento em que só sou o Dino, sem prefixos e sufixos. Só quero ser o Dino, não tenho de carregar menires atrás da minha cultura. Senão quando vou poder desfrutar disso? Há pessoas que só são artistas e não têm de estar a levar bandeiras, vivem o privilégio de só serem artistas”.

Dino d’Santiago é o nome artístico de Claudino Pereira, nascido em Quarteira, Portugal, no início da década de 80. Filho de pais cabo-verdianos, naturais da ilha de Santiago, cresceu no Bairro dos Pescadores, um antigo bairro de lata, para o qual os pais tinham ido morar ao chegarem a Portugal.





C/ Balai.cv

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