Nasceu há 29 anos na ilha de Santiago como Carlos Andrade. Artolash é ‘seu nome de guerra’ no mundo do humor.
Em 2008, mudou-se para Portugal onde foi viver com a família e foi nesse país lusófono que surgiu a alcunha de ‘Artolash’ que veio da obra Os Maias, do autor português Eça de Queiroz.
“(Na escola em Portugal) Li os Maias com um dicionário ao lado (…) e artolas era uma das palavras que traduzi já não me lembro bem, mas era algo como um gajo janota sem juízo, Pensei: Bom, este sou eu”.
Calhou que na altura assistia aos programas de humor da produtora portuguesa Produções Fictícias (Gato Fedorento). Resolveu que também poderia fazer vídeos e desde então nunca mais parou.
Mas segundo nos conta, a veia humorística já se manifestava há bastante tempo.
“Sempre fui ‘bacan’ e fazia disparates como forma de aprovação pelo meu grupo e pelas pessoas no geral. Como cresci sem a minha mãe dos 6, 7 até aos 15, 16 anos, sempre que as pessoas estavam à minha volta a rir sentia que me acolhiam de outra forma, que me conectava com elas”.
Apesar de fazer vídeos humorísticos desde finais de 2009, foi com a aposta nos vídeos em crioulo que começou a ter mais sucesso, contou o humorista em uma entrevista para o portal Balai Cabo Verde.
“Comecei a fazer vídeos em português, mas depois quando vi umas Vines (serviço de armazenamento de vídeos em formato curto que foi extinto em 2017) em crioulo, pensei que seria interessante também fazer em crioulo”.
Formado pelo ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, primeiro fez um estágio e atualmente trabalha na SIC, canal generalista português. É nesse canal que tem feito também alguns trabalhos extra como “repórter infiltrado”.
Confira na íntegra a grande entrevista do humorista aqui no https://www.balai.cv/balai-kultural/carlos-andrade-o-melhor-improviso-acontece-com-uma-boa-preparacao/
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