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Africanos com dificuldade de sair da Ucrânia e Cabo Verde sem qualquer informação dos Cabo-Verdianos na Área de Guerra


Na Ucrânia, entre o caos, milhares de homens, mulheres e crianças, desesperados para fugir ao conflito armado iniciado pela Rússia, tentam sair do país por todos os meios possíveis. Nessa fuga, há uma ordem natural de prioridades: primeiro mulheres e crianças. Brancas. Seguem-se, os homens. Brancos. E só depois, com alguma sorte, mulheres e crianças negras e, por último, os homens negros. As denúncias são feitas pelos próprios afrodescendentes, nas redes sociais através da hashtag #AfricansInUkraine.

Nas redes sociais e na comunicação social internacional, têm surgido cada vez mais relatos do complexo périplo de pessoas negras para escapar à invasão russa na Ucrânia e que denunciam racismo por parte da polícia e exército nacionais.

O Presidente da República, José Maria Neves, diz que, havendo cabo-verdianos nas zonas de conflito, entre Rússia e Ucrânia, Cabo Verde irá fazer todos os esforços para que cheguem ao arquipélago em segurança.

José Maria Neves fez esta declaração à imprensa, esta quinta-feira,24, quando instado sobre o bombardeamento da Rússia no território da Ucrânia, explicando que não há visivelmente uma comunidade e nem se sabe se há cabo-verdianos neste momento nas zonas de conflito.

Entretanto, assegurou que, havendo, “Cabo Verde irá, com certeza, fazer todos os esforços para que, se a situação se agravar, esses cabo-verdianos possam chegar a Cabo Verde em segurança”.
Em um vídeo onde universitários tentam cruzar a fronteira, os mesmos são impedidos sendo ameaçados com armas.
Estudantes africanos que não podem ser autorizados pelas autoridades ucranianas a atravessarem para a Polônia. Alguns voltaram para a Ucrânia. Se eu disser que eles são tratados dessa maneira por causa da cor da pele, meus companheiros africanos que estão atualmente pró-Ucrânia vão me atacar. Eles são humanos de segunda classe?
Outro vídeo que provocou indignação generalizada mostra guardas ucranianos impedindo africanos de embarcarem em um trem para a Polônia.
Estudantes africanos na Ucrânia foram impedidos de embarcar em um trem para a Polônia pelos ucranianos e aqueles que chegaram à fronteira foram impedidos de entrar.
Acredita-se que milhares de estudantes africanos de países como África do Sul e Nigéria estejam estudando em universidades ucranianas. Um estudante africano que fugiu de Kiev para a fronteira ocidental com a Polônia relatou à Al-Jazeera que foi assaltado por alguns moradores a caminho de seu destino.


Dos cidadãos dos PALOP pouco ou nada se sabe. Os diferentes países de língua portuguesa garantem pelas vias oficiais que estão atentos e a prestar o apoio necessário aos seus concidadãos. Cabo Verde indica não ter conhecimento de seus nacionais naquele país.

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