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“Fama e fortuna” levaram Avicii à morte, afirma o pai do DJ. “Ele só queria ser o Tim”



O pai do DJ falecido em 2018, revela que uma 'intervenção' tentada em Ibiza, em 2015, foi um dos piores momentos da sua vida porque se sentiu traído pelo filho. Tim Bergling, que o mundo conhecia como Avicii, era viciado em álcool e opioides

Klas Bergling, pai do DJ e produtor Avicii, acredita que a "fama e fortuna" levaram ao suicídio do filho no dia 20 de abril de 2018. Numa entrevista ao Sunday Times, o progenitor do artista sueco confessa que nunca esperou que o filho, que era viciado em álcool e opioides, acabasse com a própria vida.

"É óbvio que eu não estive atento aos sinais", confessa Klas Bergling à publicação britânica, "a fama e a fortuna são uma combinação perigosa. Os artistas em início de carreira devem ter uma estrutura a suportá-los. Ele era tímido. Só queria ser o Tim. Não era daquelas pessoas que entrava numa sala cheia de gente e começava a falar ou a fazer grandes discursos".

O pai de Avicii recorda também uma "intervenção" que familiares e amigos fizeram ao artista, em 2015, devido aos seus problemas com álcool e medicamentos. "Vi nos olhos dele que ele percebeu que algo se passava. Foi um dos piores momentos da minha vida porque senti mesmo que tinha traído o meu filho. Mas tinha de ser feito".

Recorde-se que Avicii, cujo verdadeiro nome era Tim Bergling, tinha 28 anos quando se suicidou, durante umas férias com amigos em Omã. Dois anos antes, tinha anunciado que ia afastar-se dos grandes palcos devido aos seus problemas de dependência de substâncias.

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