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Armadilhas expõem jovens a perigo nas boates da Cidade da Praia

 


Na cidade da praia, boates e casas de shows funcionam sem atenderem às exigências mais elementares de segurança. Alheios a essas falhas ou ignorando irregularidades evidentes, como a superlotação e a falta de equipamentos de prevenção de incêndio, jovens enfrentam o perigo em busca de diversão. Famílias podem vir a sofrer em casos de incêndios e pânico, onde boates andam amontoar pessoas e faturando milhares de escudos sem garantir aos frequentadores a certeza de voltar para casa depois da festa. Na área central da capital, por exemplo, 80% das boates funcionam sem garantia nenhuma de segurança. 

Os locais têm sinalização de emergência inadequada, extintores escassos ou mal posicionados e acessos à saída, obstruídos. Estes são apenas alguns problemas encontrados nas principais boates da capital do país. O nosso estudo mostra que seguem constante desrespeito aos direitos do consumidor e, mais preocupante ainda, o descumprimento às normas de segurança pelas boates, o que pode levar a calamidades em casos de superlotação, incêndio ou pânico.

Observamos que boa parte dos estabelecimentos visitados na cidade da praia necessita de sinalizações indicando saídas de emergência e de extintores de incêndio suficientes. Estes, mesmo quando disponíveis, costumam estar mal posicionados ou obstruídos. Além disso, nenhuma boate praiense possuía o alvará e a licença dos Bombeiros em lugar visível.

Em Achada Grande, situada num lugar de alto risco e com acesso por escadas, localizamos um, que é um sério caso de risco: possui poucos extintores e o acesso à saída é bloqueado. Em alguns tampouco há sinalização indicando a saída, existem poucos e mal posicionados extintores. E ainda, em quase todos os locais a completa falta de detectores de metal.

As casas inspecionadas na cidade da praia mostraram-se muito pouco preparadas para emergências: na maior parte dos casos podemos observar poucos extintores e mal posicionados. E ainda os constantes desrespeitos aos direitos do consumidor, como a cobrança de taxas sem autorização pelo cliente e a falta de avisos indicando a lotação máxima.


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