Na madrugada deste sábado, na Avenida Cidade de Lisboa, em frente a padaria Pão Quente, um condutor alcoolizado perdeu o controle do veículo e acabou por embater num coqueiro que fica no canteiro que separa as duas pistas.
O condutor saiu ileso, já a sua acompanhante teve de ser retirada pelos bombeiros. A olho nu, não pareceu ter sofrido graves ferimentos. E aproveitamos para desejar as melhoras.
Em termos de instituições o primeiro a chegar foi o DTudo1Pouco, que por coincidência estava perto, tendo minutos depois chegado a polícia e de seguida os bombeiros.
No momento do acidente o jornalista deste site não estava de serviço, e nao fazia estar naquela hora da madrugada, mas, por exemplo, assim como um agente a paisana havendo situações, este terá de fazer o que lhe compete.
O jornalista deste site filmou o veículo e não chegou perto da acidentada, apenas filmou o redor do veiculo, que não sofreu grandes danos.
Chega um cidadão, alcoolizado, e com uma garrafa, ainda contendo álcool, dizendo para o jornalista não fazer o seu trabalho. Após umas trocas de palavras onde o cidadão não conseguiu explicar o porquê da censura tendo apenas dizendo “e se fosse a sua irmã no carro”, chega um agente da PN.
Este diz que não se pode filmar, perguntado o porquê, este também não consegue explicar e diz ao jornalista para apagar a filmagem.
O jornalista identifica-se, e já o tinha feito ao cidadão, dizendo ao agente a que órgão de comunicação social pertence.
Pedindo novamente explicação porque de deletar as imagens, o agente não consegue responder e pede para ver as imagens. Estás são mostradas ao agente que segundos depois levanta a voz e ordena para que seja deletada do telemóvel.
O agente não teve tempo de ver toda a imagem, de um minuto, e nem conseguiu ver porque como foi feito sem flash (propositadamente) não se vê muito bem os visados, ate porque este nem aparecem.
Sem nunca dizer o porque, e mesmo sendo informado que foi feito por um jornalista, o agente volta a exigir que seja deletado.
Sem discutir, o vídeo foi apagado.
Tão preocupado com a sua imagem que o agente estava, que este não pediu para ver mais nada, onde numa outra filmagem, por exemplo, aparece o seu colega junto a acidentada fazendo o seu trabalho e acalmando a vítima.
Na imagem apagada, não aparece nem o condutor, que ao que parece ocupa um bom cargo neste país, nem as pessoas que por ali estavam e muito menos a imagem de qualquer agente de autoridade.
Infelizmente, por motivos desconhecidos, as outras imagens feitas no telemóvel desapareceram onde aparece a notificação, no telemóvel, “este vídeo não pode ser reproduzido”.
Um outro cidadão que por ali estava, filmou o acidente, mas ninguém chegou até ele para dizer para não o fazer.
Tanto a população como a própria policia nacional querem que o jornalista faça o seu trabalho, mas ao mesmo tempo não querem. Ou seja, só quando não são visados que exigem do jornalista, quando estão no meio, censuram.
POR:DTUDO1POUCO
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